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6 Dicas Para Voar Com Drones Sobre A Água

O resultado de fotos e filmagens com drones sobrevoando mares e rios fica incrível, não é? Mas essas capturas são mais arriscadas do que as viagens comuns, em solo firme. Por isso, exigem alguns cuidados especiais. Neste artigo, reunimos dicas para você voar com drones sobre a água com muita segurança e sem ter problemas. 

6 dicas essenciais para voar com drones sobre a água

Voar com drones sobre a água requer atenção redobrada, porque o menor dos acidentes nesse ambiente já é suficiente para dar perda total no equipamento. 

Veja como se preparar para um voo sobre a água!

Desabilite o VPS

O VPS (Vision Positioning System) é um sistema de sensores que faz a leitura do solo abaixo da nave a fim de garantir a sua estabilidade. Todos os drones da DJI já vêm com essa configuração de fábrica. 

Essa tecnologia é muito útil em terra firme, mas, na água, pode ser um problema. Os reflexos do sol na superfície de rios, mares e piscinas podem confundir o sistema, desorientando o drone, que, com isso, acaba realizando o pouso imediatamente. 

Por isso, antes de voar com drones sobre a água, desabilite o VPS da sua nave. 

Configure o Home Point manualmente

Seja qual for o seu local de voo, uma das primeiras coisas que você precisa fazer é configurar o home point do drone. Caso aconteça algum problema, como perda de sinal ou bateria fraca, o aparelho retorna para esse local. 

Voando sobre a água, essa configuração é ainda mais importante. 

Geralmente, o home point é marcado automaticamente no local de onde o drone decolou. Caso ele tenha saído da terra firme, esse mecanismo não é um problema. Contudo, se você está na água, em alguma embarcação, por exemplo, é importante configurar para ele ir até o local onde o piloto está.

Imagine que você tenha levantado o voo em um ponto e a embarcação andou por um quilômetro.  Se ele retornar ao ponto de partida, vai cair na água. 

Além disso, existe uma outra questão a considerar. Para fazer esse retorno de modo seguro, o drone precisa de bateria. Se todas essas configurações estiverem corretas, mas ele não tiver bateria para voltar, dê adeus ao seu equipamento. 

Por isso, alguns pilotos preferem voar no modo “hover’’ ao invés do “return to home’’. Nessa função, quando o drone perde o sinal ou a bateria está perto de acabar, ele fica parado no ar até que o piloto faça o seu resgate. 

Não deixa a bateria chegar em nível crítico

Aproveitando que já estamos falando da bateria, uma dica para voar com drones sobre a água é nunca deixá-la chegar no nível crítico. Isso é extremamente arriscado porque, como dito antes, o resto da carga pode não ser suficiente para fazer o retorno ou, no caso do uso do modo “hover”, você fazer o resgate. 

O ideal é que o equipamento decole 100% carregado e faça o retorno quando estiver em 30%, o que assegura 15 minutos de voo.

Em caso de ventos muito fortes, só para garantir a segurança, volte para a base quando alcançar a marca de 40% de carga, pois a ventania força mais a nave. 

Para contornar a situação, ter baterias extras pode aumentar o tempo de voo dos drones

Ative a distância máxima de vôo 

Voar com drones sobre a água pode até ser arriscado, mas as imagens valem a pena e muitos pilotos se empolgam com isso. A gente sabe que é tentador dar voos mais longos, mas por uma questão de segurança, opere a nave dentro do seu campo de visão.

Para fazer isso, você pode configurar uma função de distância máxima de voo usando um app para drones DJI, o DJI GO 4. É só ir nas configurações principais e selecionar “Ativar Distância Máxima” e inserir uma quilometragem. 

Além de considerar seu campo de visão, avalie também o alcance do controle remoto. 

Mantenha uma distância segura do nível do mar

Outra questão de segurança é manter uma distância segura da água, seja um mar, piscina ou lago — principalmente quando está ventando muito e o sistema de estabilização for desligado.

O drone pode fazer variações de altura, indo para baixo e para cima. Por este motivo, não é recomendado ficar voando muito rente à água. Dê um espaço de 5 a 10 metros. 

Evite obstáculos

Se você perguntar para qualquer piloto de VANT sobre os principais obstáculos que podem atrapalhar um voo, ele provavelmente vai te responder que, além do próprio vento afetar as operações com drones, as torres de fiação e os prédios também prejudicam. 

Na água, isso não existe, mas não significa que não há barreiras tão perigosas quanto. 

Os obstáculos na água podem ser tanto os pássaros — especialmente as gaivotas que costumam atacar os drones — quanto barcos, navios, árvores, ondas e o vento, que pode ficar ainda mais intenso nessas áreas. 

Por isso, antes de voar com drones sobre a água, verifique e mapeie o local de voo para entender se você terá ou não esses empecilhos, assim, consegue já se planejar. 

Essas dicas são suficientes para garantir a segurança do seu equipamento e evitar prejuízos. Por isso, vale a pena fazer um checklist antes de tirar o aparelho do solo. 

Além desses pontos, vale incluir na sua lista alguns outros pontos para checar a fim de evitar os principais problemas com drones. Veja neste artigo quais são os acidentes mais comuns e como evitá-los.  

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